Seminários II GIRA de Ideias da Unila

A segunda apresentação dos projetos que estão inseridos dentro do grupo do GIRA, foram feitas pelos estudantes bolsistas e voluntários , os professores coordenadores do grupo e dos projetos.

II GIRA de Ideias da Unila

A segunda apresentação dos projetos que estão inseridos dentro do grupo do GIRA, foram feitas pelos estudantes bolsistas e voluntários , os professores coordenadores do grupo e dos projetos.

2º Fórum Social e 2ª Feira Mundial de Economia Solidária

É um grande espaço de articulação, debate, troca de ideias, experiências de Comercialização Direta dos Empreendimentos Solidários da Economia Solidária, da Agricultura Familiar, das Agroindústrias Familiares...

Grupo Interdisciplinar de Pesquisa

Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Racionalidades, Desenvolvimento e Fronteiras - GIRA

IV Feira de Trocas da UNILA

Realizada nas dependências da Moradia Estudantil da Unila, a IV Feira de trocas da Unila foi realizada na tarde do dia 8 de junho, e contou com aproximadamente 30 participantes...

sábado, 15 de junho de 2013

IV Feira de Trocas da UNILA

Publicado por Renan XavierFonte: UNILA
IV Feira de Trocas aconteceu na Moradia Estudantil no início de junhoAqui, uma fatia de bolo sai por 5 unidades de capivara, uma camiseta que não serve mais pode ser trocada por um livro não lido, e aulas de matemática podem ser cambiadas por aulas de língua espanhola. Na IV Feira de Trocas, organizada pela Incubadora Internacional de Empreendimentos Econômicos Solidários da UNILA (INEES), o objetivo é fazer com que produtos e serviços circulem sem a tradicional presença da moeda - seja o real brasileiro, o peso argentino, o guarani paraguaio... O que se pretende com a Feira, que foi realizada na Moradia Estudantil 1 no último sábado (08), é que membros da comunidade acadêmica adquiram necessidades, oferecendo algo em troca que possam dispor. O programa institucional que organiza a Feira é coordenado pela professora do curso de Ciências Econômicas, Cláudia L. B. Soares, e conta com bolsistas e voluntários.
A "Capivara" é a moeda social criada, mas estimula-se a troca de produtosA única moeda em circulação nesta feira é a “capivara”, uma moeda social cujo valor se modifica de acordo com os comerciantes. “Todos que participam pela primeira vez recebem 20 capivaras. Há quem consiga adquirir muitas coisas e há outros outros que não conseguem”, explica a acadêmica paraguaia Natalia Acosta, de Ciências Econômicas, uma das bolsistas do programa institucional.
Similar ao que acontece nas sociedades capitalistas, há um banco comunitário (este, sem objetivo de lucro), que entrega o aporte financeiro aos participantes e, depois das trocas realizadas, que guarda as capivaras e controla os recursos. “Aqueles que já não contam com recursos e aqueles que estão pela primeira vez no projeto recebem 20 capivaras. Coibimos a super acumulação, ou seja, há limite para o número de capivaras que cada um pode ter. Afinal, a ideia é de que se estimulem as trocas”, coloca o acadêmico do mesmo curso, Rogério Corrêa, que é brasileiro e também bolsista. “Nossa proposta é desmistificar e desconstruir a ideia de que a moeda precisa estar presente em todas as relações”, avisa Rogério.
Bolsistas, voluntários e a coordenadora do INEES, Cláudia L. B. SoaresA orientação a quem quisesse participar era de que deveria ter algo a oferecer. Poderia ser um alimento, como bolo, pão ou refeição, poderia ser uma peça de vestuário, um objeto, como um livro, CD, DVD, ou um serviço, como aulas de reforço em matemática, informática ou idiomas, manicure, limpeza de pele. A novidade desta edição foi a Feira Culinária, que reuniu alimentos típicos de cada país e preparados pelos acadêmicos. Tinha como objetivo a experiência de novos sabores entre os participantes.
A ideia do projeto é transformar a feira em mensal e abrir, pouco a pouco, à comunidade externa. “Estamos trabalhando inicialmente com a comunidade acadêmica, mas queremos abrir e propor a Feira de Trocas para toda a cidade e região. Acreditamos que seja uma interessante alternativa à economia tradicional”, finaliza Lisete Barbosa, acadêmica do mesmo curso e voluntária.
As fotos foram cedidas pelo INEES